O FUTURO DO PLANETA
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Como indica esta criança kayapo tão simbolicamente; o futuro do planeta
está entre nossas mãos. Nao deixe destruir por interesses financeiros.
Nosso própr...
AS DIVISÓES DO SER HUMANO
Ao contrário da civilização ocidental, cujas concepções religiosas dividiram o ser humano em corpo e alma, os Egípcios consideravam que os humanos eram constituídos por várias partes, umas materiais e outras imateriais.
O ka era a energia vital do indivíduo, que era criada na mesma altura em que se criava o corpo físico. Depois da morte, habitava no corpo mumificado do defunto ou em estátuas que o representavam de forma idealizada, necessitando de comida e de bebida para continuar a existir, sendo por isso necessário que os vivos realizassem oferendas. Na arte, era geralmente representado como uns braços que se levantavam para cima.
O akh (plural: akhu) era uma espécie de força luminosa gerada depois da morte pela união do ka e do ba, embora alguns investigadores considerem que poderia gerar-se através da união do ba e do corpo. Seja como for, este elemento gerava-se após o julgamento de Osíris, sendo uma espécie de transfiguração do ser. Este conceito era representado como um íbis de poupa. Os deuses também tinham o seu akh.
O ba, por vezes traduzido como "alma", era representado como um falcão com cabeça humana. No momento da morte o ba deixava o corpo, podendo visitar os locais que o defunto conhecia ou viajar até às estrelas, mas à noite tinha que regressar ao túmulo. Devido ao fato de poder deslocar-se o ba levava ao ka a energia que se encontrava nas oferendas. Os deuses também tinham o seu ba; em alguns casos determinado deus era o ba de outro deus.
O nome (em língua egípcia, ren) era um elemento importante da personalidade humana, como atesta o esforço feito pelos Egípcios em registrar os nomes de deuses, faraós ou altas personalidades em inscrições feitas sobre todo o tipo de suportes. Quando se queria eliminar simbolicamente as ações praticadas por alguém visto como inimigo do estado mandava-se apagar todas as inscrições que tivessem o nome próprio da pessoa, como aconteceu com a rainha Hatchepsut e Akhenaton.
A sombra, representada como uma figura humana pintada completamente a negro, era considerada como um duplo do ser humano, que se caracterizava pela rapidez e pela proteção que concedia à pessoa (se estiver no clima abrasador do Egito, facilmente se compreende a associação da sombra a algo benéfico e protetor). Os egípcios deram-lhe o nome de "chut".
Por último, o sekem era a energia e o poder da pessoa falecida.
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